Educação

Como os Tablets podem ajudar na educação de seu filho

Tablets, jogos de celular e outras telinhas para crianças pequenas – sim, não ou talvez?

Apesar de trazerem resultados conflitantes, estudos sobre o tema nos fazem pensar no papel desses aparelhos na vida dos nossos filhos
Por Mariana Della Barba 8/mai 03:01

Cada vez que eu pesquiso estudos e opiniões de especialistas sobre o uso de tablets, celulares e outras telinhas por crianças pequenas, fico mais confusa.

Um diz que incentiva a criatividade, outro diz que torna a criança mais inapta para várias atividades.

Um cita um pediatra renomado e o outro… também!

Apesar de confundir nossa cabeça, acho essa discussão mais que útil.

Enquanto eles avançam nos estudos, você vai lendo cada artigo, descobrindo que pontos coincidem com a rotina da sua casa, que ideias você concorda, que outras te fazem mudar de opinião, e por aí vai.

Uma matéria que li recentemente trazia um estudo cuja conclusão era a de que crianças menores de 3 anos que brincavam com jogos não educativos em tablets e smartphones iam pior em testes de linguagem.

O estudo foi conduzido por pediatras do Centro Médico Cohen, em Nova York, e também detectou que nos testes de desenvolvimento, não fazia diferença se a criança usava o aparelho para usar joguinhos educativos ou brincar com o popular Angry Birds – jogando um balde de água gelada nos pais que acreditavam que, com o aplicativo certo, a criança pode aprender e se desenvolver mais rápido.

No entanto, um dos médicos que ajudou a criar as diretrizes da poderosa Academia Americana de Pediatria sobre o tema, vejam só, está mudando de assunto.

Se em 2001, o pediatra de Seattle Dimitri Christakis era totalmente contra deixar crianças pequenas brincando com telinhas, recentemente ele publicou um artigo dizendo que havia mudado de ideia.

“Acredito que um uso com parcimônia de mídias interativas é algo aceitável para crianças menores de 2 anos”, escreveu o médico na publicação especializada Jama Pediatrics.

Ele explicou que bebês pode se beneficiar ao usarem aplicativos interativos se isso se limitar a uma média de meia hora por dia.

Eu, que estou longe de ser especialista, acho meia hora muito para crianças tão pequenas. Mesmo porque elas raramente ficam concentradas em um só coisa por tanto tempo.

Ainda assim, quando li sobre esse estudo, me peguei pensando que concordo em partes com ele, especialmente porque acho que iPads e afins são melhores que ficaram assistindo TV. Nesse embate, na minha cabeça vence a interatividade dos tablets, contra a passividade dos programas de televisão.

Mas, na realidade, o mundo ideal (pra mim, claro), seria ter uma boa mescla. Um pouco de iPad? Por que não? Diverte as crianças e dá um sossego pro pai e pra mãe em um momento de sufoco.

Mas isso acompanhado de altas doses de brincadeiras e brinquedos tradicionais. E muito lápis de cor, giz de cera, papel e dezenas de livrinhos com histórias divertidas. E na sua casa, como funciona? Tablet liberado ou restrito?

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