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Enfermeiro alemão matou 30 pacientes por diversão

O enfermeiro alemão, Niel H., de 38 anos, confessou ter matado 30 doentes terminais entre os anos 2003 e 2005, quando trabalhava na UTI (unidade de terapia intensiva) na Clínica Delmenhorst, próxima a Oldenburg, na Alemanha.

Ele foi formalmente acusado de três mortes e duas tentativas de assassinato. Mas, após um exaustivo relatório psiquiátrico, ele confessou ter tentado assassinar 90 pacientes, dentre estes, 30 morreram.

Niel injetava um remédio nos pacientes até provocar uma overdose, acarretando em um processo de arritmia cardíaca. Segundo os jornais locais, inicialmente o enfermeiro queria apenas provar a ele mesmo que tinha a capacidade de colocar em risco a vida dos pacientes para em seguida ressuscitá-los. Algum tempo depois, o homem teria ficado entediado e passou a assassinar por diversão.

Das 90 tentativas, 60 pacientes sobreviveram.

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Arrependimento

Após quatro sessões com uma psiquiatra entre os meses de dezembro e janeiro, Niel confessou no último encontro os crimes e manifestou-se envergonhado e arrependido. A especialista que apresentou o relatório exigiu do acusado a declaração de todos os detalhes sobre os crimes.

O enfermeiro está sendo julgado por cinco casos. Por enquanto, a promotoria o acusa apenas da morte de três pacientes e da tentativa de assassinato de outros dois.

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A história do serial killer veio à tona quando uma colega de trabalho, no verão de 2005, o descobriu enquanto tentava injetar um fármaco em um paciente.

O tribunal da Província de Oldeburg, na Baixa Saxônia, condenou o homem, em 2008, a sete anos e meio de prisão por uma tentativa de assassinato na UTI da mesma clínica. Mas, por falta de provas, ele não foi preso.

A polícia está investigando um total de 170 casos suspeitos nos hospitais em que o enfermeiro já trabalhou. Entre estes, há suspeitas de que a morte de 12 pacientes não foram por causas naturais.

Niel mostrou-se arrependido ao confessar o crime. Ele declarou estar ciente da dor que provocou às famílias.

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