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Maduro ameaça pegar em armas para se manter no poder

Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, ameaçou, nesta terça-feira (27), pegar em armas para defender a “revolução bolivariana” no país e deixou implícito que não aceitará uma derrota nas urnas.

No dia 30 de julho, a população elegerá cerca de dois terços dos 545 membros da Assembleia Constituinte convocada pelo mandatário – opositores veem o processo como inconstitucional e pedem eleições presidenciais em 2018.

“Quero que o mundo escute, depois de 90 dias de violência, destruição e morte. Se a Venezuela caísse no caos e violência e fosse destruída a revolução bolivariana, nós iríamos ao combate. E o que não poderia ser feito com os votos, o faríamos com as armas. Libertaríamos nossa pátria com as armas”, disse em evento com candidatos à Assembleia Constituinte.

Maduro ameaçou fazer como o seu antecessor Hugo Chávez, para mostrar que está disposto a ir até as últimas consequências para se manter no poder, avaliam analistas: “Chávez já havia dito que a revolução bolivariana era pacífica, mas armada, e que não estava disposto a entregá-la”.

Em coletiva, o presidente acusou um helicóptero de atacar a Suprema Corte do país, o que faria parte de uma conspiração para desestabilizar o governo.

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