A Jeep faz história com a produção do Renegade na fábrica de Goiana, Pernambuco. De lá sai também a versão com tração 4×4 e motor 2.0 a diesel, acoplado ao moderno câmbio de 9 velocidades do utilitário, que desbravou as trilhas exuberantes da Chapada Diamantina, no 1º Jeep Experience Brasil.
O evento foi feito aos moldes da aventura do deserto de Moab (Estados Unidos), quartel-general da Jeep para testes da capacidade dos carros para transpor obstáculos e situações mais complicadas do mundo off-road.
De sexta até domingo, A TARDE integrou a trip do Jeep Experience Brasil – Chapada Diamantina, com saída de Lençóis, porta de entrada e principal centro da extração de minérios nos séculos XVII e XVIII, no boom da exploração dos diamantes e que incluiu cidades como Andaraí, Igatu, Rio de Contas, Mucugê, até Morro do Chapéu, no centro do poder de Portugal no Brasil.
O caminho dos tropeiros foi desbravado por 20 jornalistas, sendo dois argentinos, um chileno e outro colombiano, além dos brasileiros divididos em duplas nos 10 Renegade, todos equipados com o motor 2.0 turbodiesel, de 170 cavalos e torque de 35,7 kgfm, transmissão automática 9Speed e tração 4×4 para uso nos terrenos mais acidentados.
Paisagens exuberantes
O DNA off-road do Jeep Renegade foi posto à prova na topografia irregular e nas trilhas da Chapada Diamantina com suas paisagens exuberantes, passando por pontos de exploração do turismo ecológico e de aventura, como o Poço Azul, Lagoa Encantada, Cachoeira do Rio Roncador, Gruta da Pratinha e Morro do Pai Inácio.
A TARDE rodou cerca de 550 km de trilhas e traz, em primeira-mão, todos os detalhes da 1ª edição do Jeep Experience Brasil. Na saída de Lençóis, a trilha começou leve, seguindo o fluxo dos tropeiros em direção a Igatu, antes chamada de vila do Xique-Xique de Igatu, a principal referência do ciclo da extração dos minérios, no entorno do Parque Nacional da Chapada Diamantina. A pequena cidade preserva ainda hoje um casario histórico de pedra, do século XIX.
Com os recentes focos de incêndio – que destruiu cerca de 15% dos 152 mil hectares do Parque Nacional da Chapada Diamantina -, a chuva que caiu serviu para minimizar a situação na região e melhorar as condições das trilhas, deixando-as com trechos de lama. Com as chuvas na região mais alta da Chapada, a vazão dos rios, lagoas e riachos aumentou também. Na saída de Mucugê, a trip deu meia volta no Rio da Cachoeira do Roncador – que estava cheio e com uma profundidade de um metro.
A exuberância das paisagens veio à tona na ida a Gruta da Pratinha e na trilha para chegar ao Morro do Pai Inácio, o maior cartão postal da região e a 1.120 metros de altitude – com uma bela visão da Chapada Diamantina.
O jornalista viajou a convite da Jeep do Brasil
Fonte: Jornal A TARDE (http://atarde.uol.com.br/autos/noticias/1730599-chapada-diamantina-abre-as-trilhas-da-jeep)