O premiado café da família Rigno, no município de Piatã (Chapada Diamantina), na Bahia, teve nesta terça-feira (1º) a maior oferta do leilão realizado com os 22 vencedores do Cup of Excellence – Pulped Naturals 2015, ao ser arrematado por R$ 9.575 a saca de 60 quilos.

Organizado pela Alliance for Coffe Excellence, o leilão teve como segundo colocado também um café da mesma família, repedindo a dobradinha do concurso nacional realizado em 17 de outubro de 2015 pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA, na sigla em inglês).

O café ganhador é o da Chácara São Judas Tadeu, de Antonio Rigno, sogro de Cândido Vladimir, dono da Fazenda Ouro Verde, onde é produzido o café que ficou em segundo lugar — o grão foi comercializado por R$ 6.737,96 a saca.

“Levando em consideração que estamos comercializando uma saca num valor médio de R$ 500, o resultado fui excelente”, disse Cândido Vladimir, logo após o leilão, feito pela internet.

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Pelo fato de o dólar estar em alta, com cotação de R$ 3,83 no momento da negociação, a família Rigno esperava que o recorde nacional do leilão do ano passado, de R$ 16.600 a saca (e que pertence a eles mesmos), fosse quebrado este ano.

“Mas vender por ‘apenas’ R$ 9.575 foi um negócio maravilhoso”, declarou Cândido.

“A maior premiação é o reconhecimento pelo trabalho realizado, o que agrega valor aos nossos cafés”, completou.

Por terem sido escolhidos os melhores do Brasil em 2015, o café da família Rigno tem o status de “café presidencial”.

No concurso em outubro eles concorreram com outras 43 amostras finalistas – de um total de 364 inscritas.

O café de Cândido já foi o vencedor do mesmo concurso em 2009 e 2014, ano em que o grão da família ficou também em segundo (o de Antonio Rigno) e terceiro lugar (o de Zora Yonara, nora de Antonio).

As três fazendas da família ficam numa área só, de 80 hectares. A produção ocorre em a uma altitude de 1.300 metros. O café é do tipo Arábica, variedade catuai.