Um dos problemas que os baianos tem enfrentado, principalmente no período das chuvas, é a falta de pavimentação. Em Itaberaba não é diferente, pois as pessoas querem, com razão, os benefícios que o calçamento ou asfalto propiciam como a limpeza, melhores condições de saúde por causa da diminuição do bairro e da poeira e, além disso, valorização dos imóveis na região em que a melhoria é implantada.
O grande problema é que a maioria dessas obras, principalmente as que são asfaltadas, deveriam por muito tempo cheirar a asfalto novo e serem lisas como pista de patinação, o que de fato não acontece. A Rua Luis Viana (Rua de Ipirá) é um exemplo claro deste absurdo. Basta uma chuvinha e tudo vai por água abaixo. Trata-se de um atestado de trabalho mal-feito, seja no projeto, na construção ou na manutenção.
No quesito calçamento, o absurdo ainda é mais amplo e imoral, pois é comum em cidades pequenas fazer calçamento sem planejamento, a exemplo da Rua Duque de Caxias, próximo à residência do Vereador Gerson Almeida. Se em Itaberaba existisse uma política séria de pavimentação, esta rua, que praticamente está localizada no centro da cidade, pelo seu tempo e sua história, era para estar asfaltada. Enquanto isso, bairros como o Beira Rio, Jardim das Palmeiras, Roda Viva e Campo do Governo, quando chove, ficam envoltos em uma mar de lama.
As eleições estão chegando, e com ela vem o cinismo e a arte de persuadir. Fiquem atentos! Quando você ouvir dizer que o nosso voto é a nossa arma, lembre-se. Tem muito eleitor suicida na cidade.