
O município de Boa Vista do Tupim, cidade do Piemonte Central da Chapada Diamantina, completou 56 anos de emancipação política-administrativa-econômica na última quinta (19). Para comemorar o aniversário da cidade, a administração ‘Governo da Reconstrução’, do prefeito Helder Lopes Campos (PSDB), realizou uma extensa programação recheada de eventos cívicos, esportivos e culturais que se encerrou com os show musical com artistas da cidade.

O ponto alto da comemoração foi a alvorada e queima de fogos de artifícios que acordou a população. Em seguida, a apresentação da Sociedade Filarmônica 19 de Julho que estava desativada e foi totalmente reestruturada. A Filarmônica tem feito um papel importante, dando oportunidade aos jovens que agora enriquecem sua formação, além do ganho incalculável para o fortalecimento da cultura.


Enquanto acontecia a alvorada dava-se início a corrida rústica e logo após o final da corrida o prefeito municipal em ato solene hasteou a bandeira e abriu a visitação da Feira da Cidadania. A Feira da Cidadania ofertou ao público serviços nas áreas de saúde, estética e exposição da cultural local.


Em seu discurso o gestor começou saudando a todos, agradecendo a presença das famílias, do deputado estadual Adolfo Viana, dos vereadores que representam o Poder Legislativo, do vice-prefeito, Léo Satélite, da esposa e primeira-dama, Maria Socorro, dos secretários municipais, da Polícia Militar e dos servidores da prefeitura. “Ao completar 56 anos Boa Vista do Tupim realiza a Feira de Cidadania e uma extensa programação durante esse 19 de julho, uma festa bonita, bem organizada, do jeito que nosso povo merece”, disse Dinho, parabenizando a todos que estiveram comprometidos com a organização do evento.


As escolas municipais foram representadas, através dos trabalhos dos alunos e tiveram participação fundamental, quando expuseram em maquetes, fotografias e veicularam vídeos que contaram a história do município e homenagearam personalidades históricas e da atualidade.

História da cidade

A área da chapada diamantina, que hoje fazem parte de Boa Vista do Tupim e municípios próximos, era habitada por índios da tribo Maracás, que foram expulsos de seu território por volta do século XVII, quando foi iniciada a penetração das bandeirantes na região, em busca de ouro. A partir daí, teve início a convenção das primeiras sesmarias e abertura de estradas para a Serra do Orobó, onde se iniciava a exploração aurífera. Com essas penetrações, foram se formando os primeiros núcleos populacionais na Chapada.
Conta-se que no final do século XIX, um casal – Berto e Bibiana-, de origem banta, adquiriu a fazenda peixe, vendida em 1918 ao Senhor Juvino Amaral, que acertou a permanecia do casal na propriedade, expulsando-os posteriormente, juntamente com os outros parentes. Após a expulsão, Berto comprou a área conhecida como Tamburi, onde hoje é a Rua 13 de Maio (bairro dos artistas). A fazenda se estendia e a casa sede ficava onde hoje é o prédio da prefeitura.