
Também denominado de Plano Nascente São Francisco, o programa foi lançado em dezembro de 2016 e começou a ser implementado pela 2ª Superintendência da Codevasf, como projeto-piloto no município de Santana. A cidade foi escolhida por possuir perfil previamente definido, tendo como uma das premissas a importância hídrica em número de nascentes e pessoas afetadas por este manancial.
De acordo com a coordenadora da Unidade de Meio Ambiente da 2ª Superintendência, com sede em Bom Jesus da Lapa, Izis Alves, o trabalho está na quarta etapa, com a caracterização e validação das 33 nascentes identificadas previamente em um trabalho conjunto com as comunidades atingidas.
Para ela, que é engenheira sanitarista e ambiental, a surpresa boa foi identificar “grande número de nascentes preservadas e, entre as degradadas ou perturbadas, ótima receptividade por parte dos proprietários dos terrenos para colaborar com a recuperação”. A próxima etapa será a elaboração de um plano de execução para cada nascente.
Escolha
No município foram reconhecidos, inicialmente, com necessidade de intervenção 11 locais. As comunidades situadas no entorno destas nascentes e nas áreas de recarga já passaram por encontros com equipes técnicas para conhecer a proposta.
Formado por mais de 30 nascentes, o riacho de Santana, principal tributário do município, faz parte da sub-bacia do rio Corrente.
Conforme dados do plano de recuperação hidroambiental, o Corrente é um dos afluentes do Velho Chico de maior contribuição de vazão e também do aporte de sedimentos.