Investigação que tramita sob absoluto sigilo no STF, apura a acusação de que o ministro Sebastião Alves dos Reis Júnior teria vendido uma decisão que soltou um acusado de participar de uma das maiores quadrilhas de roubo de cargas do país. O fato foi noticiado nesta sexta-feira (19) pelo Jornal da Cidade (veja aqui).
Eis que hoje uma nova séria acusação é revelada e pode envolver um outro ministro do mesmo tribunal.
Uma perícia realizada pela Polícia Federal aponta um superfaturamento de pelo menos R$ 8 milhões em contratos de R$ 30 milhões na área de informática da Corte.
Os peritos chegaram a esse valor comparando os preços contratados pelo STJ e os de mercado.
Eles apontaram, também, indícios de acerto prévio entre as empresas concorrentes.
As irregularidades ocorreram quando o ministro João Noronha era o responsável pela área de informática.
Uma comissão interna foi formada para apurar o caso, mas os seus integrantes reclamaram que estavam sendo sabotados na investigação. Por isso, a PF foi acionada.
Os dois casos, envolvendo ministros da corte, mesmo que ambos sejam inocentados, são clara demonstração de que os critérios para a escolha dos magistrados dos tribunais, precisam ser revistos. O mérito tem que prevalecer sobre a vontade do chefe do executivo.
