O deputado federal e ex-prefeito de São Paulo, Paulo Maluf (PP-SP), 84 anos, e seu filho Flávio, estão fora da lista de pessoas procuradas pela Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol). Maluf foi incluído na lista em 2010.
O deputado, que teve seu nome retirado, agora pode sair do país sem correr o risco de ser preso. Ele comemorou a decisão da Interpol e disparou mais uma de suas pérolas ao dizer que merece ser canonizado por conta do trabalho realizado na capital paulista. “Estou fora do mensalão, fora do petrolão, fora da Lava Jato, não estou no Panama Papers e votei a favor do impeachment. Agora, saí da lista vermelha da Interpol. Só falta o papa Francisco me canonizar”, disse Maluf.
O político não disse de que forma teve o seu nome retirado da lista de procurados. Segundo o gabinete do deputado, a exclusão foi feita há um mês e meio. Ao jornalista Fernando Rodrigues, ele afirma que já planeja a próxima viagem internacional. “Vou tirar uns 15 dias em julho. No inverno, gosto de ir para a Argentina, para Bariloche. Também posso ir para Punta del Este, no Uruguai”, disse.
