O antigo mercado da cidade localizado no centro de Itaberaba, é um local de comércio variado, com diversos restaurantes, que produz pratos regionais e bares que preparam petiscos saborosos. Existe também um comércio variado, que vai desde a conserto de celular a venda de motocicletas.

Nos últimos dias os comerciantes e usuários, tem feito reclamações devido ao abandono, a sujeira tem tomado conta do ambiente, os banheiros exalam mau cheiro e constantemente falta água. Devido a essa situação muitos dos frequentadores ligaram para o programa voz da comunidade fazendo reclamação:
“esperamos que as autoridades tomem providências com a situação que se encontra o mercado velho” reclama o frequentador Rodomário.
O ex vereador João do Filé também relatou a situação do local “é preciso que a Prefeitura tome providências nos banheiros, que toda hora falta água e exala um insuportável mau cheiro, prejudicando o comércio das pessoas e clientes”

Os comerciantes reclamam que a Prefeitura de Itaberaba abandonou o local e a EMBASA cortou a água do mercado velho, para não permitir que os lavadores de carros continuassem pegando água para trabalhar. A partir dai, a Prefeitura resolveu abastecer o local com água do açude Juracy Magalhães, que segundo os usuários é uma água fétida e que falta constantemente.
“A Prefeitura começou a colocar água num tanque pequeno e rapidamente acaba. É preciso que coloque um tanque maior. Pois agora mesmo, estou no mercado velho e o mau cheiro é insuportável” relatou João do Filé no Programa Voz da Comunidade.
Além do problema da água, é preciso que a Prefeitura realize reformas nos banheiros do Mercado que
se encontram em total abandono. “pagamos nossos impostos em dia e a prefeitura não dá a devida atenção ao nosso local de trabalho.Os banheiros daqui estão parecendo um chiqueiro” reclama um comerciante.
Fora a situação da infraestrutura, uma outra pior, é a proibição da gestão João Filho de que os lavadores de carros peguem água para fazer os seus trabalhos. A nossa reportagem foi abordada por eles, que reclamaram: “quero saber agora como é que vamos sustentar a nossa família, o prefeito cortou a água e não conseguimos trabalho. Se a Prefeitura não quer a gente lavando carro, que arrume um outro trabalho. Ou o prefeito quer que a gente cometa crime” relata todos os lavadores.

Alguns comerciantes apoiam a atitude da Prefeitura de proibir os lavadores de carro. Mas a grande maioria é solidário a situação.Inclusive a população tem demonstrado solidariedade.
“A Prefeitura retirou a água para que os lavadores de carros, não façam mais o seu trabalho. Mas não deu condições para que aquelas pessoas tivessem outra fonte de renda. Estou solidário aos lavadores. Alguns estão falando em voltar ao crime, caso não resolva essa situação. São quase dez pais de família que sobrevivem disso.” finaliza Luiz Silva
