O professor paulista Gil Giardelli, uma das principais autoridades do país em inovação e comunicação digital, usou sua página no Facebook para criticar o fato de, segundo ele, o ministro Jaques Wagner (Casa Civil) e a família terem furado a fila para embarcar num vôo da Azul no Aeroporto da Chapada Diamantina, ontem. Segundo o relato, o professor teria questionado a atitude do ministro, que “ficou sem argumentos e se posicionou como um Coronel do século passado!” Giardelli relatou que, na tentativa de contemporizar, o prefeito de Andaraí, Wilson Cardoso (PSB), que acompanhou Wagner até o aeroporto, se dirigiu a ele e “de forma cordial falou um pouco sobre seu projeto de educação”. “Errado a Azul permitir esta atitude de capitanias hereditárias”, criticou o professor da ESPM, em São Paulo, que não perdeu a oportunidade para ironizar o ministro e seu grupo: “A única atitude nobre que ele, a família e alguns assessores/amigos fizeram, ao menos, (sic) utilizaram avião comercial. Só não sabemos se foi pago com cartão corporativo, né!” Ele também relatou que, em seguida, chegou um grupo de manifestantes no local fazendo um discurso inflamado contra prefeito, ministro e políticos em geral. “Tudo acabou com quase todo aeroporto gritando ladroes, ladroes, ladroes … Escondeu-se na lanchonete e embarcou constrangido! Este ano promete!”, contou o professor, que termina o post com uma situação a Alexis de Tocqueville: ‘Não ouvis então um vento de revolução que paira no ar, não se sabe de onde vem, nem o que carrega, nem para onde vai …” Wagner voltava de Andaraí, cidade da Chapada onde passou o Reveillon e onde adquiriu uma propriedade.
